Se no closet o veludo é um tecido complicado devido ao volume, ao brilho e à textura, que podem não favorecer o corpo de quem veste, na decoração de interiores essas mesmas características fazem do material um cobiçado protagonista. O brilho do veludo pode trazer requinte, o volume preenche espaços negativos e a textura agrega mais informação visual, sem exagerar.
A Arquiteta Paula Trefiglio chama atenção para uma coisa: o veludo possui outra qualidade inerente, que é certa facilidade em flertar com o antiquado ou até mesmo o temido “cafona”. Por isso, é preciso ter um olhar editado – ou a ajuda de um profissional que o tenha, para aproveitar o melhor do veludo com elegância.
Vintage
O veludo é um material comumente visto em sofás e poltronas antigas, seja um majestoso capitoné original ou então um pé-palito dos anos 50. Essas peças contracenam com outros elementos vintage na decoração, podendo seguir um norteamento de uma época específica ou mesclando décadas em um ambiente deliciosamente anacrônico e de perfume vintage.
Contemporâneo
Ambientes mais arrojados e/ou minimalistas, que fazem bom uso da arte para complementar a decoração e de paletas de cores mais sóbrias, com apenas alguns toques de cor – que, inclusive, podem ser conferidos pelas peças de veludo. Geometrias e misturas de materiais, como couros e outros tecidos, também são maneiras de incorporar o veludo sem precisar dar um visual de outra época ao cômodo.
Divertido
Aqui, os tons mais intensos do veludo (como vinhos, marrons, alaranjados) dão lugar a cores mais vibrantes e que contracenam com outras peças também de tonalidades abertas. A decoração é colorida e experimental, com peças que “descombinam” harmoniosamente.
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